segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"Oh, look at all the lonely people..."

Porque às vezes a solidão pode matar...

(É uma das minhas músicas preferidas dos Beatles. E sei que é a tua, Curufinwë.)

The Beatles - "Eleanor Rigby"

Eleanor Rigby

Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people

Eleanor Rigby picks up the rice in the church where her wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Father Mackenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near.
Look at him working. Darning his socks in the night when there's nobody there
What does he care?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Eleanor Rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father Mackenzie wiping the death from his hands as he walks from the grave
No one was saved

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Tim e Alice

Os fãs de Tim Burton devem saber que este está a adaptar para cinema Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Isto deixa-me extremamente feliz! O livro de Lewis Carroll é um dos livros da minha vida e Tim Burton é um dos meus realizadores de eleição. A actriz escolhida para fazer de Alice é a australiana Mia Wasikowska e Johnny Depp será o Chapeleiro Louco. São notícias boas demais para assimilar de uma só vez... Ainda não há muito a mostrar do filme excepto as fotos em baixo. Espero que sejam suficientes para matar a curiosidade.

Novo trailer de The Spirit

E também já é possível ver o mais recente trailer do filme The Spirit, baseado na BD homónima de Will Eisner e realizado por Frank Miller. Gosto...



The Spirit - Frank Miller

Novo trailer de The Curious Case of Benjamin Button

Já está disponível um segundo trailer (não sei se o último) do mais recente filme de David Fincher, com Brad Pitt e Cate Blanchet. Promete!



The Curious Case of Benjamin Button - David Fincher

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Falar p'ro boneco! # 2

Uma das minhas figuras favoritas.












Spawn, the Black Knight, produzido para a linha Spawn Series 26: The Art of Spawn, de 2004, pela McFarlane Toys e baseado numa das capas da série de BD, Spawn - The Dark Ages.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Falar p'ro boneco! # 1

A mais recente aquisição, aqui do "menino", no campo da bonecada.












O nome da personagem é Tyr (Dragon Rider) e pertence a uma nova linha de figuras, intitulada McFarlane's Fantasy: Legend of the Bladehunters, produzida (obviamente) pela McFarlane Toys.

Fonte da Juventude

Esta semana, num acto selvagem de revivalismo e de puro egoísmo, adquiri, através do fabuloso play.com, dois deliciosos tesouros do século passado.

Primeiro consegui, para a PSP, a versão "recauchutada" (embora seja possível jogar todos os cenários originais) do fantástico Lemmings. Quem o conhece sabe, perfeitamente, quão viciante este jogo se pode tornar; os que o desconhecem, dificilmente seriam convencidos pelo que pudesse escrever aqui, já que a adição resulta, nitidamente, de uma memória de infância (ou talvez não...) - digamos, simplesmente, que é do tipo "quebra-cabeças em plataformas". Ai, que saudades tenho do Commodore!

Depois, tive a felicidade de descobrir, numa edição de 2 DVD, a série de animação completa The Mighty Thor, dos anos 60/70 (não me recordo exactamente da década e sou preguiçoso demais para pesquisar). Se tiverem presente a série Captain America, da mesma época e do mesmo tipo, percebem que uso o termo "animação" livremente, uma vez que cada episódio era mais uma sucessão de pin-ups do que, propriamente, desenhos animados. No entanto, foi essa sua característica extremamente vanguardista, que me permitiu retê-la para sempre na memória, mesmo sendo, na altura, muito jovem.

Posso garantir-vos que, nostalgias à parte, nesta semana rejuvenesci mais de 20 anos...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vídeos com História # 2

“Everlong” foi o 2.º single retirado do 2.º álbum dos Foo Fighters, The Colour and the Shape, o álbum que acabou definitivamente com a ligação umbilical de Dave Grohl aos Nirvana e o mostrou como um artista autónomo.
O vídeo desta música foi realizado pelo talentosíssimo Michel Gondry (The Eternal Sunshine of the Spotless Mind, Be Kind, Rewind). A história é mais ou menos esta: dois assaltantes (Pat Smear e Nate Mendel) dirigem-se a uma casa com o intuito de a assaltar. Lá dentro, no quarto, marido (Dave Grohl) e mulher (Taylor Hawkins) dormem. Ambos estão a sonhar e, apesar de serem sonhos independentes, quer um quer outro entram no sonho de um e de outro. No sonho de ambos, estão também presentes dois vilões. A certa altura, os sonhos misturam-se passam a fazer parte um do outro e ambos se misturam com a realidade. Pelo meio, ainda nos deparamos com referências a Sid Vicious e Nancy Spugen e com óbvias influências a The Evil Dead.
O que é curioso é que, inicialmente, Gondry teve imensos problemas na gravação deste vídeo e foi bastante difícil convencer a banda a realizá-lo por diferentes motivos:
1. Pat Smear (um dos ladrões) estava preocupado com o impacto negativo que a sua imagem podia ter junto dos fãs por representar um vilão;
2. Hawkins não achava grande piada ao facto de ter de representar uma donzela em perigo;
3.nenhum dos elementos da banda queria passar uma imagem sexista para os fãs;
4. e finamente, a impossibilidade de Gondry colocar uma mulher na cama com Grohl – a sua namorada na época era tão ciumenta, que não permitiu que Grohl partilhasse a cama com outra mulher, mesmo sendo apenas para a gravação do vídeo (!).
Enfim, eram queixas atrás de queixas! Mas o mais curioso é que apesar de todas as restrições e apesar de parecer que Gondry estava perante um grupo de meninos de coro exigentes, o que é certo é que este vídeo contribuiu bastante para cimentar a imagem que a banda tem hoje junto dos seus seguidores e que é, ao que parece, a mais justa: a de um grupo de tipos porreiros, divertidos e sem receio de parecerem ridículos. Eles sempre lá estiveram… Coube a Gondry a tarefa de os tornar públicos.

Music Videos by VideoCure

"Everlong" - Foo Fighters (Realizado por Michel Gondry)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

As novas tecnologias e Os Contemporâneos

Os Contemporâneos estão quase a voltar aos serões da RTP1. Mas enquanto não voltam, deixaram-nos uma prendinha que fizeram em exclusivo para a internet.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Publicidade – Aqui sim! # 5

Anúncio da marca de cerveja Skol.

O Espelho Atormentado de Russell Edson

Já aqui tinha falado de um livro de que gostei bastante – O Túnel, de Russell Edson, publicado pela Assírio & Alvim, com tradução de José Alberto Oliveira. Gostei tanto que, algum tempo depois, fui presenteada com O Espelho Atormentado, lançado entretanto pela OVNI, numa edição bilingue e com a tradução a cargo de Guilherme Mendonça. Tal como acontecera com O Túnel, fiquei deslumbrada com a escrita de Edson. O original, The Tormented Mirror, foi publicado em 2000 e reúne uma série de poemas que haviam sido publicados em diversas revistas.
Uma vez mais deparamo-nos com uma obra de difícil catalogação em termos formais: são poemas, são fábulas, são pequenas histórias? Ao que parece , trata-se de poemas em prosa, o que, diga-se de passagem, muito tem contribuído para a marginalização desta obra por parte dos académicos americanos (ai, os cânones, os cânones…). No entanto, e com toda a justiça, não é este preconceito académico que impede Russell Edson de ser reconhecido como um dos mais importantes autores de poesia em prosa norte-americanos.
Mas a originalidade não se limita ao plano formal; em termos de conteúdo, vamo-nos apercebendo que tudo é possível. Uma vez mais, deparamo-nos com histórias bizarras, repletas de humor e nonsense, umas com finais absurdos outras com finais absurdamente lógicos, numa osmose perfeita entre realidade e sonho e surrealidade.
O livro lê-se de uma acentada e se é certo que na maior parte das vezes os textos nos remetem para realidades efabuladas e inesperadas, outras há em que nos fazem reflectir sobre a absurda e óbvia simplicidade do que nos é dado a ler, como este excerto do poema "A Casa Assombrada":

“A morte chegou trazendo consigo a vida. Foram amantes desde o início. Alimentaram-se uma à outra. A vida deu de comer à morte, mas a morte também alimentou a vida. Era um hábito, não podiam viver uma sem a outra.

Deus disse, haja vida, mas que a morte seja a sua guardiã…”

EDSON, Russell – O Espelho Atormentado. Entroncamento: OVNI, 2008. Pág. 15.

Mentes brilhantes – versão por extenso # 3

(Retirado daqui.)

– O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra!
– O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.
– O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
– Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele amanda uma foto eléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver.
– O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes!
– Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.
– O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.
– O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.
– Antes mesmo da guerra a Mercedes já fabricava Volkswagen.
– O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0.
– Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe económica.
– O índice de fecundidade deve ser igual a 2 para garantir a reprodução das espécies, pois precisa-se de um macho e uma fêmea para fazer o bebé. Podem até ser 3 ou 4, mas chegam 2.
– O homossexualismo, ao contrário do que todos imaginam, não é uma doença, mas ninguém quer tê-la.
– Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer.
– O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.
– Na 2.ª Guerra Mundial toda a Europa foi vítima da barbie (queria dizer, decerto, barbárie) nasista.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Publicidade - Aqui sim! # 4

Belo anúncio! (Pode deixar um nózito na garganta...)

A II Guerra Mundial em força no cinema

Para quem gosta de filmes sobre a II Guerra Mundial, os tempos que se aproximam vão ser um fartote. Estão previstos nada mais nada menos que seis filmes que retratam esse período da história de diferentes pontos de vista. Seis! Não me vou alongar muito sobre cada um deles, pois fiz questão de deixar os trailers já existentes, e estes juntamente com textos extensos tornariam o post maçador e pesado. Mas vou dando novidades!

Good (Realizado pelo austríaco Vicente Amorim, com argumento de John Wrathall, baseado numa peça de C.P. Taylor. Viggo Mortensen é o protagonista e estreia em 2009.)


Defiance (Realizado por Edward Zwick - O Último Samurai, Diamante de Sangue - com argumento de Clayton Frohman, baseado no livro Defiance, de Nechama Tec. Daniel Craig é o protagonista e estreia nos E.U.A. em Dezembro deste ano.)


Valkyrie (Realizado por Bryan Singer - os filmes dos X-Men, Os Suspeitos do Costume - com argumento de Christopher McQuarrie e Nathan Alexander. Tom Cruise é o protagonista e estreia nos E.U.A. em Fevereiro de 2009.)


Miracle at St. Anna (Realizado por Spike Lee - Malcom X - com argumento baseado no romance de James MacBride. Estreia nos E.U.A. este mês.)


The Boy in the Striped Pajamas (Realizado por Mark Herman, com argumento baseado no livro de John Boyne com o mesmo nome. Estreia nos E.U.A. em Novembro.)


Inglorious Bastards - Realizado por Quentin Tarantino. Ainda não há trailer disponível, mas o elenco já revelado é de peso: Brad Pitt, Mike Myers, B. J. Novak, Samm Levine, Diane Kruger, Eli Roth...

Bom! Resta-nos esperar!

Capitão América ou Afro-américa?

Rumores, (felizmente) não confirmados ainda, sobre o actor que desempenhará o papel do famoso "Sentinela da Liberdade" referem, a dada altura, o nome de Will Smith.

Sob pena de ter de me retratar mais tarde, prefiro não tecer, nesta altura, qualquer tipo de comentário (embora muito me apeteça!) e aguardar por uma informação oficial.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Publicidade - Aqui sim! # 3

Quatro grandes marcas de automóveis entraram numa corrida bem renhida no universo da publicidade.

A BMW foi quem começou, provocando a AUDI com este anúncio:

A Audi, como seria de esperar, resolveu ripostar e fê-lo com este anúncio:

A Subaru, que nada tinha a ver com isto, resolveu meter-se ao barulho:

E, finalmente, a Bentley decidiu pôr fim à contenda com uma imagem que vale mais do que mil palavras:

Pensamentos descartáveis

Descobri há pouco que o meu champô é de carambola, papaia e tangerina; que o meu amaciador é de romã e de maracujá e que o meu gel de banho é de maçã.

Tenho mais fruta na casa de banho do que na cozinha!

"I still like my penis!"

O vídeo que apresento abaixo foi descoberto por um dos gerentes desta pensão, o Sarcaustico. Mas como o mesmo, aparentemente, pediu uma licença sem vencimento e tem andado arredado das suas "obrigações administrativas", coloco-o aqui, em seu nome, por considerá-lo bom demais (o vídeo, não o gerente!) para ser condenado ao esquecimento.

Claro que, por esta altura, grande parte dos hóspedes do nosso humilde estabelecimento já estão bastante familiarizados com o clip em questão. Mas há sempre quem não conheça...



Rodney Carrington - "Dear Penis"

Oddest Jobs

Adquiri, recentemente, o 5.º livro de Hellboy em prosa, publicado pela Dark Horse e intitulado Oddest Jobs.

À semelhança dos 2 últimos (e contrariamente aos primeiros, por serem romances), este volume compreende um conjunto de contos, escritos por vários nomes do "Fantástico" e organizados por Christopher Golden, baseados, imperativamente, no universo de Hellboy e do B.P.R.D. (Bureau for Paranormal Research and Defense).

Como já vem sendo apanágio do projecto, a edição encontra-se profusamente ilustrada, a preto e branco, pelo próprio Mike Mignola - motivo que, aliado à longa ausência de Mignola da parte gráfica dos comics (continua, no entanto, a escrever argumentos), justificaria, por si só, a sua aquisição.

Se gostam do género, recomendo a sua leitura. Deixo, também, para quem tiver curiosidade, os títulos dos volumes (independentes entre si) anteriores: The Lost Army, The Bones of Giants, Odd Jobs e Odder Jobs.

Nota: não confundam os filmes com a personagem; a banda desenhada e os livros são, definitivamente, mais sérios, mais credíveis e, até mesmo, mais dignos.