quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O estranho mundo de Russell Edson

Russell Edson é considerado um dos mais importantes escritores de prosa poética do século XX, tendo sido um dos percursores desta forma de escrita. Os seus poemas são bizarros, pois nele encontramos seres comuns e banais - homens, animais - que se transformam e passam a fazer parte de outras realidades, apresentando características absurdas. Aliás, absurdo é das primeiras palavras que nos vem à cabeça, quando se conhece a obra de Russell Edson, que revela também muito humor e imaginação.
A Assírio & Alvim publicou em 2002 uma selecção de alguns poemas de R. Edson, intitulada O Túnel. A selecção ficou a cargo de José Alberto Oliveira, que fez também uma excelente tradução. Isso pode ser confirmado por qualquer leitor, pois os originais estão disponíveis para leitura, mesmo ao lado da respectiva tradução.

Deixo aqui um dos poemas incluídos nessa selecção, para que melhor fiquem a conhecer o estilo de Edson e percebam para que tipo de realidade se entra quando se lê um dos seus trabalhos:

OUTONO

Uma vez um homem encontrou duas folhas e entrou em casa segurando-as com os braços esticados dizendo aos pais que era uma árvore.

Ao que eles disseram então vai para o pátio e não cresças na sala pois as tuas raízes podem estragar a carpete.

Ele disse que estava a brincar não sou uma árvore e deixou cair as folhas.

Mas os pais disseram olha é outono.

EDSON, Russell, O Túnel. Lisboa: Assírio & Alvim, 2002. (Trad. José Alberto Oliveira)

The Happening

Esteve disponível durante algum tempo na internet um teaser trailer, para o novo filme de M. Night Shyamalan. Era realmente um teaser, pois mostrava muito pouco e deixava-nos curiosos com vontade de ver mais.
Mas já circula um outro trailer que nos revela um pouco mais deste filme, que tem como protagonistas Mark Wahlberg e Zooey Deschanel.



Pelo que se pode ver, temos de novo M. Night Shyamalan em grande. Se é certo que o último filme Lady in the Water foi, para mim, uma desilusão, também é verdade que não posso esquecer os anteriores filmes deste realizador, que foram, sem dúvida, bons filmes. E deles destaco Unbreakable e The Village, que considero superiores aos restantes. Por isso, espero ansiosamente pelo que aí vem. Quem já teve oportunidade de espreitar o guião, diz que “this script is a very 1960's End of the World scenario” e “this has the potential to be the best film M Night has made.”

Ao que tudo indica, The Happening estreará dia 13 de Junho de 2008. Numa 6.ª feira, dia 13. Isto promete...

Medicina divina

A minha M. esteve hospitalizada durante algum tempo. A certa altura, foi transferida para uma das enfermarias do hospital. A esperança que essa mudança suscitou, levou-me a fazer uma pergunta, que é inevitável para um familiar, mas que nunca deve ser colocada a bem da nossa saúde mental:
"Vai correr tudo bem, não vai Sr.ª Enfermeira?"
"Sim, não se preocupe. Temos uma boa equipa de médicos. É claro que também pode piorar, mas há que ter fé."
Nessa altura, reparei que, em cima do armário, perto dos aparelhos de monitorização, havia uma estatueta de Nossa Senhora de Fátima. Pensei:
"Oh, diabo! Isto não pode ser bom sinal..." (E não foi.)
Algo está errado quando, em situações de doença, a nossa crença na recuperação não se baseia exclusivamente na confiança depositada no bom trabalho médico. É que nunca ouvi dizer que Deus ou a Nossa Senhora tivessem seguido Medicina... E isso explica muita coisa!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Little Annie


Little Annie é uma artista, na verdadeira acepção da palavra. Alguns conhecê-la-ão pelo trabalho eclético que tem desenvolvido em diversas áreas. Muitos reconhecem-na por interpretar o tema “Strange Love”, usado há pouco tempo numa campanha publicitária televisiva da Levi’s.

Little Annie é também conhecida como Annie Anxiety e como Annie Bandez e a sua carreira musical, já longa (o seu primeiro álbum foi lançado em 1981) oscila entre vários estilos. O seu mais recente trabalho intitula-se When Good Things Happen to Bad Pianos e nele é possível encontrar uma extraordinária versão de “Private Dancer”, de Tina Turner.
Para além da música, Little Annie também se dedica à pintura, num estilo descrito como naïve pelos entendidos no assunto, com exposições regulares. Ao que parece, Little Annie tem ascendência portuguesa (e quem não tem?) e vem frequentemente actuar no nosso país. (Os seus fãs puderam vê-la, uma vez mais, há cerca de duas semanas na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão.)
Fica aqui o tema “Strange Love” (inserido no álbum Songs from the Coalmine Canary, editado em 2006), um pequeno teaser para aguçar a curiosidade de quem a quer conhecer melhor.


Little Annie - "Strange Love"

Dez pontos!

Envolvi-me num pequeno acidente doméstico há cerca de duas semanas. Uma manobra perigosíssima efectuada com uma terrível caneca de cerâmica, levou-me a um centro de enfermagem, para que pudesse dar um aspecto mais personalizado a um dos dedos da minha mão direita.
Entrei, mostrei ao enfermeiro de serviço o respectivo e quando este se preparava para começar o seu trabalho de costura, olhou para mim e perguntou: “Sabe que isto é um serviço pago, não sabe? Não é gratuito.”
É compreensível! Cheguei lá, sem nada nas mãos, sem carteira visível, o que deve ter preocupado o simpático senhor. Assegurei-lhe que sabia que teria de pagar mas que, tal como ele poderia ver, eu não pude conduzir e a pessoa que me levara até lá, estava a estacionar o carro e iria trazer o que era necessário para que ele não ficasse de mãos a abanar.

Esclarecido este pormenor, deu-se então início à sessão de bordado. Tudo correu muito bem, o enfermeiro era extremamente simpático, mas um pouco falador! Estava entusiasmadíssimo a falar do novo Bastonário da Ordem dos Advogados. Tão entusiasmado que o efeito da anestesia passou e os dois últimos pontos foram a sangue frio. Mas enfim, como dizia Nietzsche (e mais tarde os Megadeth), “aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes”...

Quando o enfermeiro terminou o curativo ficou a olhar para o dedo e disse bem-disposto: "Mas que belo serviço! Dez pontos!". Juro que na altura me senti como Malta no Festival na Canção, ou San Marino, nos Jogos Sem Fronteiras: Ten points!/Dix points!/Dez pontos!

Ao que parece, este pequeno incidente não deixará marca visível. Inicialmente sim, mas com o tempo desaparece. Tenho pena, porque sempre tive inveja daquelas pessoas que exibem orgulhosamente as suas cicatrizes: Luanda, 1972; Iraque 2006. Eu podia sempre dizer: chávena de porcelana, 2008.
Enfim, não se pode ter tudo. E eu, bem vistas as coisas, já tive dez pontos. Nada mau...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Bang, Bang!

Há já algum tempo que passa na televisão o mais recente anúncio da Lancia, mais precisamente o anúncio ao novo Lancia Musa. A estrela do anúncio não é apenas o novo modelo da marca italiana, mas também a belíssima e talentosa Carla Bruni. É difícil resistir à forma simples e melodiosa como é interpretado o tema "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)".

Este tema foi composto por Sonny Bono e pertence ao álbum The Sonny Side of Cher. Foi, assim, dado a conhecer pela voz de Cher em 1966, tendo sido um sucesso, não só nos EUA, mas também na Europa.
Também em 1966, Nancy Sinatra, lançou o álbum How Does That Grab You?, no qual estava incluída uma versão sua desta música. Os fãs de Quentin Tarantino, reconhecê-la-ão facilmente, pois esta fez parte da banda sonora de Kill Bill (Vol. I).
The Ranconteurs, a outra banda de Jack White dos White Stripes, costumam também interpretar "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)". É frequente presentearem os fãs com a sua versão desta música nos seus concertos.
Deixo-vos aqui a versão de Nancy Sinatra (talvez a mais conhecida). Vale bem a pena!


Nancy Sinatra - "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)"

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Pineapple Express: "Smell it! It's like God's vagina!"

Já há imagens do novo filme que conta com um argumento escrito por Judd Apatow (em colaboração com Seth Rogen e Evan Goldberg). Aliás, esta equipa criativa tem andado sempre junta quer na escrita, quer na produção de vários filmes: 40-Year-Old-Virgin, Knocked Up e Superbad.

Judd Apatow foi também o produtor da excelente série Freaks and Geeks, que passou em Portugal, há alguns anos, na Sic Radical.

O novo filme tem por título Pineapple Express e estreia marcada para Agosto deste ano. Conta com Seth Rogen e James Franco nos papéis principais, o que também não é novidade. Seth Rogen participou em todos os filmes já referidos, bem como na série Freaks and Geeks; quanto a James Franco, pudemos vê-lo em Freaks and Geeks e Knocked Up (talvez o conheçam melhor enquanto Harry Osborn, na trilogia de Spider-man).

Ficam aqui os trailers (justifica-se que vejam ambos): o 1.º mostra-nos uma cena delirante, com um diálogo absolutamente "janado"; o 2.º é bem ilustrativo de quão frenético e tresloucado será o filme.

Trailer 1


Trailer 2

Como podem ver, há muita erva, armas e confusão à mistura. O que não é de admirar, para quem já conhece anteriores trabalhos de Apatow . Vale bem a pena esperar pelo próximo Verão!

Warren Ellis, FreakAngels e Fell

Já está disponível o 2.º episódio de FreakAngels, o novo trabalho de Warren Ellis, que conta com a colaboração de Paul Duffield como ilustrador.
FreakAngels pretende ser uma BD online contínua, gratuita e adicionada, episódio a episódio, semanalmente - tendo em conta, no entanto, a multiplicidade de projectos que este escritor costuma gerir ao mesmo tempo, tenho algumas dúvidas quanto ao cumprimento da periodicidade proposta.

Warren Ellis, à semelhança dos seus compatriotas Neil Gaiman ou Alan Moore, é um dos mais brilhantes escritores de comics da actualidade (será coincidência o facto de todos eles serem britânicos?). Dotado de um memorável percurso entre as mais prestigiadas editoras norte-americanas (leia-se Marvel ou DC, por exemplo), começou a publicar, há cerca de 2 anos, com ilustração de Ben Templesmith (mais conhecido pela sua associação a Steve Niles e os seus 30 Days of Night, adaptado ao cinema, recentemente - BD, da IDW, com uma óptima premissa original, mas que, por razões nitidamente comerciais, dispersa-se em inúmeras e eternas sequelas irrelevantes), um comic-book de nome Fell, editado pela Image, e que acaba por ser o objectivo principal deste post.


Uma das (estranhas) premissas para o surgimento do projecto foi a insurgência de Ellis contra o preço das séries mensais de BD. Segundo o autor, quando ele era bem mais jovem (e eu também), a banda-desenhada comprava-se com os trocos que tínhamos no bolso, algo que não acontece hoje. Assim sendo Fell apresenta um preço de capa de 1.99 dólares ou contrário da média de 2.99 a 3.50 dólares das restantes revistas do mercado. Mas para que este baixo valor fosse viável, algumas alterações estruturais tiveram de ser feitas - cada história tem somente 16 páginas, por oposição às habituais 22 dos outros comics. Não obstante, alguns truques foram utilizados para que o tempo de leitura fosse idêntico (e, muitas vezes, superior) à concorrência. A saber:

a) não existem, em Fell, splash-pages (ou seja, 1 única vinheta composta por 2 páginas) que, normalmente, atraem quem compra BD pelas ilustrações, mas, na verdade, não adicionam nenhum valor especial à narrativa e queimam espaço importante para o desenvolvimento da história;
b) é utilizada, em grande parte da revista, a técnica de 9 painéis por página, algo tortuoso para o ilustrador, mas que possibilita uma maior quantidade de informação e obriga a um ritmo de leitura mais lento;
c) quase todas as vinhetas têm balões ou caixas de texto;
d) no final de cada história, existem várias páginas de denso texto corrido, descrevendo as motivações, inspirações ou técnicas para a elaboração dessa mesma história.

Em termos de conteúdo, Fell é uma mistura de noir com thriller e uns laivos ínfimos de gore e terror. A narrativa acompanha o dia-a-dia do, notoriamente, eficiente detective de polícia Richard Fell que, por alguma razão ainda por identificar, foi transferido do outro lado da ponte, para uma zona apelidada de Snowtown, onde se larga tudo o que se quer esquecer. Em Snowtown, o índice de criminalidade ultrapassa todos os valores conhecidos e o número de efectivos policiais seria insuficiente mesmo para uma pequena aldeia. Aos poucos, Richard vai sendo confrontado com os crimes mais violentos, perpetrados pelos indivíduos mais estranhos e doentios que se possa imaginar. Começando a perceber a verdadeira dimensão dos problemas de Snowtown e dos seus habitantes, Richard vai, lentamente, cumprindo o seu dever e retirando de circulação alguns elementos extremamente perigosos. Snowtown está praticamente isolada do mundo, deixada ao abandono, e ninguém parece preocupar-se - será muito difícil para Fell fazer qualquer tipo de diferença, embora seja essa a sua profissão.

Com uma periocidade mensal muito peculiar (somente 8 números em mais de 2 anos), cada revista apresenta uma história de princípio e fim, podendo ser lida a qualquer altura sem necessidade de comprar os números anterior ou seguinte, reforçando ainda mais a "batalha" de Ellis contra o cariz comercial da indústria de BD. Note-se, ainda que cada relato é baseado em notícias ou factos verídicos, intensificando, assim, o carácter horrível da narrativa. Se tiverem interesse (e eu, vivamente, recomendo que lhe dêem uma oportunidade), deverá estar a sair, nesta altura, uma compilação em trade paperback.
Fell é do que melhor se faz, em termos de BD, nos tempos que correm.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Desabafos

(Para a minha M.)

Estranho é o sono que não te devolve.

Estranho é o sono que não te devolve.
Como é estrangeiro o sossego
de quem não espera recado.
Essa sombra como é a alma
de quem já só por dentro se ilumina
e surpreende
e por fora é
apenas peso de ser tarde. Como é
amargo não poder guardar-te
em chão mais próximo do coração.

FARIA, Daniel, Explicação das Árvores e de Outros Animais, Porto: Fundação Manuel Leão, 1998.

Novas séries


Começou a dar na Fox Life, na semana passada, a série Pushing Daisies. A 1.ª vez que li algo sobre ela, foi no blog de Nuno Markl (havidaemmarkl.blogs.sapo.pt), que a recomendava vivamente. Falava das várias influências que eram perceptíveis na série: desde O Fabuloso Destino de Amèlie, até Tim Burton.
Fiquei com curiosidade na altura, mas nunca cheguei a ver nenhum episódio. E é bem verdade que tudo isto se encontra lá! E gosto bastante da narração - faz lembrar o tipo de narração do The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (À Boleia pela Galáxia).
Em português, deram-lhe o nome de Bem-me-quer, malmequer. Não sei muito sobre os horários, mas repete várias vezes durante a semana...


Também na Fox Life, começou uma outra chamada Lovespring International (Amor à Medida). Passou originalmente nos Estados Unidos, no canal Lifetime, em Junho de 2006, mas acabou por ser cancelada em Dezembro do mesmo ano. A série retrata o dia-a-dia de agência de encontros de Beverly Hills. Pertence à categoria de "improvisational comedy" e, por isso mesmo, o tom da série faz lembrar The Office e Curb Your Enthusiasm. É muito boa! É daquelas que nos deixa envergonhados pelas personagens... A série conta com as participações de Jane Lynch (40-Year-Old Virgin), Jennifer Elise Cox (Fear and Loathing in Las Vegas) e Sam Pancake (Arrested Development e Curb Your Enthusiasm).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Brit Awards 2008

Os vencedores dos Brit Awards 2008 foram anunciados ontem em Earls Court.
Uma cerimónia que, pelo que se diz e também pelo que se pôde ver, teve algum álcool à mistura.
Desta vez, Amy Winehouse não levou para casa nenhum prémio. O único para o qual estava nomeada, Melhor Single Britânico (por “Valerie”) foi, infelizmente, parar às mão dos Take That, para o single “Shine”. Infelizmente porque, perdoem-me os fãs dos Take That, a banda é medianazinha e Amy Winehouse é uma cantora e peras (apesar do mau feitio).
Mas enfim, como dizia a Dra. Rute Remédios, as opiniões são como as vaginas...

Aqui fica a lista dos vencedores:

Outstanding Contribution To Music - Paul McCartney
British Album - Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare
British Single - Take That – “Shine”
British Group - Arctic Monkeys
International Album - Foo Fighters – Echoes, Silence, Patience & Grace
British Female Solo Artist - Kate Nash
International Group - Foo Fighters
International Female Solo Artist- Kylie Minogue
British Male Solo Artist - Mark Ronson
International Male Solo Artist - Kayne West
British Breakthrough Act – Mika
Critics Choice – Adele
British Live Act - Take That

(Fonte: http://www.brits.co.uk/winners/)

Aproveito para deixar aqui uns vídeos das escolhas que, para mim, foram acertadas, quanto mais não seja por premiarem bandas que considero catitas, há já algum tempo.

Arctic Monkeys - "Teddy Picker"

“Teddy Picker” é um dos singles de apresentação do álbum Favourite Worst Nightmare dos Arctic Monkeys.
Boa música com uma óptima letra. Curiosidade: o vídeo foi dirigido por Roman Coppola, filho de Francis Ford Coppola.

Foo Fighters - "The Pretender"

http://br.youtube.com/watch?v=DKhnmUdmz74

Gosto muito destes senhores, apesar de não permitirem a partilha do vídeo (se quiserem vê-lo, têm de seguir o link). Desde o primeiro álbum. O Dave Grohl é um verdadeiro “one man show” sempre envolvido em vários projectos ao mesmo tempo e sempre a fazer o seu melhor.
Esta é contagiante.

Arcade Fire - "No Cars Go"

Os Arcade Fire estavam nomeados para Melhor Banda Internacional e para Melhor Álbum Internacional com Neon Bible. Por muito que tenha apreciado a vitória dos Foo Fighters, tenho pena que isso tenha implicado que esta grande banda canadiana não tenha levado um premiozito.
“No Cars Go” é uma das minhas músicas preferidas no álbum. Gosto muita da combinação dos vários instrumentos.

Bem-vindos

Espera-se que esta pensão seja ponto de passagem dos mais diversos tipos de hóspedes. Aqui, alberga-se todo o tipo de opiniões... Até ver!